terça-feira, 18 de setembro de 2012

A cidade é do poeta

A cidade é do poeta
De quem mais seria?
Se é tão sombria
Que não te esquecia
E o que seria do poeta
Sem a claustrofobia
Nem a sociofobia
ou a ego-idolatria
Que só a cidade propicia?
A ausência de valores
As saudades dos amores
de um reino fantasia
Que a cidade que impedia
E mesmo a falta de imaginação
O excesso de castração
De barulho e iluminação
até de falta de afeição
Pra por fim a uma canção

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