sábado, 6 de junho de 2009

Nosso Eterno Presente (ou Eu Gosto de Chorar)

Antes de mais nada esclarecer que não gosto de sofrer, mas não posso negar que há pessoas que parecem gostar (nem que talvez eu tenha gostado um dia).

Estou falando de outro tipo de lágrimas, aquelas deslizando o nosso rosto, quando ouvimos uma música que nos toca, uma imagem que nos intercepta a alma, a essência, o subconsciente talvez, passando desapercebida pelo consciente, quando somos capazes de admitir que sabemos chorar, que gostamos de chorar,
Percebendo a brevidade da vida, percebendo que aquele momento não se repete, e no entanto é eterno.
A melhor explicação que já ouvi sobre eternidade foi a seguinte:

"Pense num vaso em cima da mesa.
Agora pense que ele caiu e se espatifou.
Nada muda o fato de que aquele vaso já esteve ali em cima um dia,
e aquele momento (assim como todos) são eternos"

E quando assim entendemos (não digo pensar pq não cabe racionalizar),
Podemos viver cada momento como se fosse o último,
e não como se diz em livros de auto-ajuda (ler de nada adianta, se não entendermos),
mas dando valor ao presente, nosso eterno presente.

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