segunda-feira, 4 de maio de 2009

Pequeno Tratado das Grandes Virtudes

Livro de André-Comte Sponville, filósofo contemporâneo francês, do qual sou grande admirador. Escrita facil e envolvente, num tema dificil. Comte aborda o que chama de 18 principais virtudes do ser humano:

Polidez, Fidelidade, Prudência, Temperança, Coragem, Justiça, Generosidade, Compaixão, Misericórdia, Gratidão, Humildade, Simplicidade, Tolerância, Pureza, Doçura, Boa-Fé, Humor, Amor

Diz ainda que a Polidez não é propriamente uma virtude, mas a origem delas. Até mesmo porque há crapulas mais polidos do que eu você andando por aí. A criança aprende o que é certo sendo polida, e a repetição desses aspectos é que fazem com que interiorize as virtudes.

Partindo do pressuposto de que o tempo é algo completamente relativo, pouca importa se somos crianças ou não. Apenas olhe melhor para suas atitudes, repense-as, sempre dá tempo de voltar atras. Pouco importa se não mudam os fatos, pouco importa se o perdoam. O que importa é sua remissão pra si, em si, e os fatos, são apenas os fatos...

Thiago Mori

4 comentários:

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  3. Alterado, sem confirmação mais...

    Negar um sentimento é negar a si mesmo pra si mesmo e pros outros. É o ego falando mais alto que o sentimento(id). Tem certas pessoas que se sentem bem com isso, geralmente as que não se dão conta da propria existencia (alem do ego).

    Longe de ser falta de virtude querer ser mais virtuosa, isso mostra que você não consegue conviver se negando. Seria falta de virtude se esse querer fosse falso. Se não é, é o único caminho que conheço pra uma existencia mais plena.

    Pro caso de não ser uma virtude, não imagino o que seja. Já eu seria um idealista frustrado.

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